De ‘imperador do mundo’ a ‘chamada muito boa’: entenda ponto a ponto a aproximação entre Trump e Lula
A conversa por telefone entre Lula (PT) e Donald Trump na segunda-feira (6) marcou mais um episódio na aproximação ensaiada entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos. A relação começou a mudar após um breve encontro que os dois tiveram na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, há duas semanas.
No dia 23 de setembro, Trump usou parte de seu discurso na Assembleia Geral da ONU para afirmar que teve “uma excelente química” com o presidente brasileiro. Na ocasião, ele anunciou que os dois iriam se reunir em breve.
Embora uma reunião presencial ainda não tenha sido acertada, as equipes diplomáticas de Brasil e EUA costuraram uma conversa telefônica, realizada na manhã de segunda-feira. Depois do diálogo, Trump usou uma rede social para dizer que teve uma “chamada telefônica muito boa” com Lula.
O tom amigável contrasta com a crise na relação entre os dois países, que se intensificou após Trump anunciar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos EUA.
Trump vinha criticando o Brasil, principalmente pelo que chama de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Lula, por sua vez, chegou a sugerir que o presidente americano queria ser o “imperador do mundo” e criticou o que classificou como “sanções arbitrárias” e “ataques à soberania”.
Enquanto Trump dizia que Lula poderia ligar para ele “quando quisesse”, o governo brasileiro relatou enfrentar dificuldades para conversar com os norte-americanos.
A mudança na relação entre os dois começou na Assembleia Geral da ONU, após um breve encontro nos bastidores.
Por G1
Redação BanFM










